sábado, 7 de agosto de 2010
Judô
O homem praticava lutas individuais há vários séculos, apenas para a sobrevivência. Entre as principais formas de ataque e defesa dos japoneses, por volta do ano de 1600, estava o jiu-jitsu. Os samurais, guerreiros japoneses, eram considerados excelentes lutadores, pois o treinamento de jiu-jitsu fazia parte do seu treinamento, ao lado do arco e flecha, luta com a lança, kendô, equitação, táticas de combate e etiqueta. Durante o período Tokugawa, foi de 1603 a 1868, a modalidade se tornou mais diversificada e especializada, surgindo-se academias que seguiam ensinamentos de seus fundadores.
Entretanto, no final do século XIX, com o término da era dos samurais, o jiu-jitsu começou a perder popularidade por causa de seus golpes considerados violentos.
Foi nessa época, que Jigoro Kano, aos 18 anos começou a praticar jiu-jitsu. Verificando, entretanto, que o jiu-jitsu tinha como objetivo apenas a vitória, Kano resolveu criar uma luta que não fosse violento, e ainda pudesse ser eficaz na formação do indivíduo. Assim, ele criou o judô baseado nos melhores golpes do jiu-jitsu.
Fundando a academia Kodokan em 1882, em Tókyo, ele deu início ao que o mundo inteiro conheceu como a arte do judô. Às técnicas de ataque e defesa, o professor Kano acrescentou o condicionamento físico, o treinamento intelectual e os valores morais..
Assim o “Ju” significa gentileza, e suavidade, com que pretende utilizar a força do oponente sem agir contra ela. O “Do” significa caminho. No final de 1886, o judô foi oficialmente aceito pelo governo japonês, e em 1889, o professor Kano iniciou uma série de palestras e apresentações nos Estados Unidos e na Europa, sendo que já na década de 30, o judô era conhecido por praticamente todas as nações.
Hoje o judô se encontra entre os esportes olímpicos com presença em quase todas as academias e clubes.
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